Tentativa e Erro
Sentar em frente do computador hoje está na verdade proporcionando a esse que vos escreve um ilimitado conjunto de sensações. A sua soma traz uma enlouquecedora mistura que provoca devaneios, pensamentos chulos, erótico-carnais e tranqüilidade.
O movimento gerado por esses sentimentos atenuados é a vontade da experiência, o interesse pelo oculto, diferente, problemático e reflexivo. Alguns seres humanos se relacionam de maneira muito interessante, com o novo, enquanto outros se contorcem por dentro e se punem a cada nova experiência, fator esse que determinantemente contribui para a formação de uma sociedade eletrônico-esquisofrenica. Esse conceito parece novo e a nomenclatura pode ter sido usada precariamente ou de maneira pobre, devido ao frescor de suas identidades. Contudo, todo esse processo vem tomando forma desde o fim da década de 80, para poucos e final dos noventa, para alguns. A possibilidade da conversação interpretativa e patológica surge mais elástica, com muitas trocas de identidade, muitos “Nicks” e, muitos encontros desnecessários. Entretanto, não podemos negar que muitos destes encontros também foram bem sucedidos e em alguns casos geraram ótimos relacionamentos.
Pergunto agora quem sou eu para abrir minha boca sobre um assunto tão complexo e distribuir conceitos de maneira superficial? Quem é essa cara e quem ele acha que é? E você pode estar dizendo, “Eu fiz vestibular pra (que se foda – pensamento do Cadu), passei me formei em... (não me interessa – pensamento do Cadu), e vem esse aí, dando uma de acadêmico e dando opiniões”.
Desde já peço desculpas aos letrados, acadêmicos, senhores e donos de cadeira, ou o PIIIIIIII, que for. Quero que os senhores beijem minha bunda. Com muito carinho lhes desejo um enorme sucesso, mas, por favor, permaneçam no seu mundinho, pois é por causa deste estado de letargia em que seus cérebros se encontram que posso ir comer meu Burger King vez ou outra, ok? Beijo.
Retornando o que quero focar... São os que não deram certo por falta de experimentação, reforçando ainda mais o ditado popular “o que não se acha em casa, se encontra na rua”. Um conjunto de fatores conhecidos, mas que produzem um número infinito de combinações, pelo simples fato de sermos únicos geneticamente, é que fertiliza esses casos onde a não experimentação aflora. Portanto queridos de maneira muito breve recomendo a todos um momento de experimentação, a cada certo período de tempo a ser definido por vocês, pois a vida é sim uma só, e não podemos nos negar o direito de utopicamente sonharmos, desesperadamente gozarmos e calmamente voltarmos ao nosso tempestuoso e rotineiro celeiro. Para continuarmos a produzir aquilo que em alguns casos nos mandam, outros casos nos ordenam, outros nos pedem delicadamente e em outro, você toma as rédeas de sua vida e faz. Por de maneira simples e sincera hoje só apareci por aqui pra tentar lhes dizer que eu tento, faço experimento e me arrisco.
Você faz?
maia.cadu@uol.com.br
Cadu Macuiá Maia.
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